Histórico social
A relação do Grupo Gaia com as finanças de impacto já é de longa data, segundo João Paulo Pacífico, fundador do grupo. A securitizadora já trabalhou com um dos primeiros blended finance do país, no que foi considerada a primeira emissão de uma debênture de impacto social, ainda em 2018. Foram 5 milhões de reais captados para a reforma de moradias em comunidades carentes.
“Desde o primeiro momento, queríamos mostrar que o mercado financeiro também pode ser positivo, mesmo com todo o tradicionalismo”, diz. Na lista de empresas que já trabalharam com as emissões do Grupo Gaia estão nomes como Cyrela, Basf e Dasa.
Apesar de não levar Impacto no nome, a nova empresa também tem relação direta com o ESG, segundo Costa. “A ideia é vincular o mercado financeiro tradicional ao olhar humano. Não vamos perder o DNA que herdamos do grupo”, diz. Com a nova empresa, a Gaia também passa a aceitar capital vindo de gestoras parceiras e investidores, e, com isso, espera crescer 50% até o final do ano — a empresa não divulga o faturamento do ano anterior. “Queremos manter um ritmo “startup” de crescimento”, diz.
Na Gaia Impacto, o objetivo continuará sendo o uso de instrumentos financeiros para gerar impacto socioambiental. “Para nós, o que realmente vale é fazer a Faria Lima entender que de nada adianta prosperar, se ainda há fome e desigualdade”, diz Pacífico. “Nossa intenção é movimentar, modificar e transformar esse cenário, seja ajudando projetos de impacto, seja facilitando o crédito para um pequeno produtor rural”.
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