BC corre risco de ter de subir juro além do previsto, diz Loyola

A segunda onda da pandemia da covid-19 no Brasil e a complicada discussão sobre o Orçamento deste ano dificultam a política monetária e podem levar o Banco Central a apertar a política monetária além do que sinalizou, diz Gustavo Loyola, ex-presidente do BC.

Para ele, a autoridade monetária precisa ter uma postura cautelosa diante da anemia da atividade, mas também não pode ignorar as pressões inflacionárias e o risco de as expectativas de inflação para 2022 ficarem desancoradas.

O BC optou por uma estratégia de contemplar as duas coisas e arrisca-se a ser forçado a subir os juros mais do que o já sinalizado, afirma o atual sócio-diretor da Tendências Consultoria.

No mês passado, o Copom elevou a Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75%, e indicou que fará outro aumento do mesmo tamanho em maio. Entretanto, o mercado vem precificando um aperto ainda maior, já que as projeções dos economistas indicam inflação acima do centro da meta neste e no próximo ano.



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