Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com política monetária e altas de petroleiras no radar

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta terça-feira, 2, acompanhando perspectivas para a política monetária e com impulso de petroleiras, que subiram com foco no acirramento de tensões geopolíticas.

O dia contou ainda com a publicação de índices de atividade no continente, que deram diferentes indicações sobre a economia na região. O índice pan-europeu Stoxx600 fechou em baixa de 0,16%, a 478,23 pontos.

Manutenção dos juros

Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Pablo Hernández de Cos afirmou que o “tempo necessário de manutenção dos juros no nível atual, antes de começar a reduzi-los gradualmente, dependerá da evolução futura de dados“.

De acordo com ele, a cautela é necessária frente a um contexto de incertezas elevadas e riscos geopolíticos, como os conflitos no Oriente Médio. Hernández de Cos também reforçou que, se mantidas por tempo suficiente, as taxas atuais podem ajudar a “alcançar a meta de inflação em 2% no médio prazo”.

O dirigente pontuou que as projeções recentes dão mais confiança sobre esta perspectiva, já que “erros de previsões têm reduzido nos últimos meses” e a “política monetária continua sendo transmitida com força para as condições financeiras, incluindo de forma acima do esperado”.

Na tensões, a 94ª flotilha de navios de guerra da Marinha do Irã, composta pelo destróier Alborz, entrou no Mar Vermelho nesta segunda-feira, dia 1º. O envio da flotilha ocorre em meio ao aumento das tensões na rota marítima estratégica, após os ataques de retaliação do Iêmen aos navios de propriedade israelense ou com destino a Israel, em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. Petroleiras foram apoiadas pelo movimento.

Fechamentos na Europa

Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,15%, a 7.721,52 pontos e a BP avançou 1,03%. Cenário semelhante a Paris, onde o CAC 40 recuou 0,16%, a 7.530,86 pontos, enquanto a Total avançou 1,92%. Em Lisboa, a Galp subiu 1,92%, o PSI 20 avançou 0,90%, a 6.454,32 pontos. Ali, a principal alta foi do Banco Comercial Português (BCP), que subiu 3,83% depois que decidiu reembolsar antecipadamente € 400 milhões, acrescidos de juros, em obrigações perpétuas.

Os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) industriais da zona do euro e da Alemanha especificamente tiveram em dezembro resultados melhores do que as estimativas iniciais, mas o britânico ficou aquém do previsto. De qualquer forma, todas as leituras seguiram abaixo da barreira de 50, o que indica contração de atividade. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,11%, a 16.769,36 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,57%, a 30.524,63 pontos. O Ibex35 subiu 0,78% em Madri, a 10.181,10 pontos.

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