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Bolsonaro sanciona lei que dá autonomia formal ao Banco Central

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira, 24, a lei que estabelece a autonomia formal do Banco Central. O texto, aprovado pelo Congresso no início de fevereiro, prevê mandato fixo de quatro anos para diretores e presidente do banco, estabelece situações em que os dirigentes podem ser demitidos e fixa como atribuição da autoridade monetária, além do controle da inflação, a busca pelo pleno emprego no país. 

Bolsonaro anunciou a sanção da matéria na última segunda-feira, 22, em meio à queda nas ações da Petrobras, depois do aviso sobre a troca da presidência da estatal. Apesar de a garantia da autonomia do Banco Central ter sido vista como uma tentativa de sinalização de comprometimento com a agenda liberal, o presidente afirmou que “não é uma resposta ao caso Petrobras”.

“Só não aprovamos há mais tempo porque outras pautas mais importantes apareceram, como a questão do vírus”, disse o presidente, em cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo ele, o assunto já vinha sendo trabalhado “há muito”, assim como as Medidas Provisórias (MPs) da privatização da Eletrobras e dos Correios. A primeira foi encaminhada nesta terça-feira, 23, e a segunda deve ser enviada ao Congresso ainda nesta quarta. 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participou da cerimônia, comemorou a sanção. A lei, segundo ele, coloca o Brasil “em linha com as melhores práticas internacionais”, além de facilitar o trânsito com outros países, “inclusive nos ajudando a entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)”. Ele enfatizou que países com Banco Central independente costumam ter menos variação na inflação.

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