Dia da mulher e futebol: como a modalidade tem crescido no Brasil e no mundo?

2023 tem tudo para ser o ano do futebol feminino. Com a Copa do Mundo que acontecerá em julho, a modalidade se movimenta para receber uma grande visibilidade de mídia e patrocínios, mas ainda tem um longo caminho a percorrer.

O relatório de benchmarking da FIFA que abrange o futebol feminino descobriu que o número de ligas femininas com patrocinadores principais aumentou de 11 para 77%, após 2021. Além dos patrocínios, o número de competições que garantem receita de transmissão, passou de nove para dez.

A pesquisa mais recente encontrou crescimento em toda a linha de fontes de dia de jogo, transmissão, comerciais e prêmios em dinheiro. Os clubes relataram um aumento de receita comercial ano a ano de 33%, indicando um crescente interesse dos patrocinadores.

A segunda edição do relatório da Fifa, que analisa 30 ligas e 294 clubes, também revelou que 7% dos clubes geram mais de US$ 1 milhão a partir de fontes de jogos, transmissão, comerciais e prêmios em dinheiro.

Em entrevista exclusiva à EXAME, Bia Loducca, head de comunicação da empresa de marketing esportivo Outfit, afirmou que 2023 tem tudo para ser o ano do mercado no futebol feminino. “Esse ano será bastante fértil. A ideia é ver campeonatos muito mais fortes e com isso o interesse das marcas também cresce. Naturalmente, sendo um ano de Copa do Mundo, vemos mais holofotes em cima da modalidade”.

Desafios do futebol feminino

Bia ainda citou as dificuldades que a modalidade ainda enfrenta: “Os desafios do futebol feminino são muitos! Quando a gente fala desse ano de 2023 como ano do futebol feminino, precisamos olhar como uma construção a longo prazo. Precisamos entender que temos um gap histórico de várias décadas de não desenvolvimento que precisa ser reparado”

“Além do mundial vemos de um número muito interessante em patrocínios e quando falamos de Brasil, precisamos de tempo e uma boa gestão. A responsabilidade das federações é olhar fortemente para calendários das competições e investimentos em campeonatos de base. Para os clubes, também é preciso ter maior estabilidade de projetos e investimentos”, completou.

 

 

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