Economia desiste de destinar R$ 650 milhões para ciência e tecnologia

Sob a alegação de que a proposta de Orçamento para 2022 aumentará consideravelmente os recursos para projetos de pesquisa, o Ministério da Economia desistiu de aumentar em mais de R$ 650 milhões os recursos para projetos de ciência e tecnologia neste ano. A divisão do dinheiro com outras áreas frustrou pesquisadores que já contavam com o dinheiro em 2021.

No dia 25 de agosto, o governo enviou ao Congresso Nacional o PLN 16, que abria um crédito suplementar de R$ 690 milhões para o Ministério de Ciência e Tecnologia no Orçamento deste ano. Do montante total, R$ 34,578 milhões iriam para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e os R$ 655,421 milhões restantes seriam destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – que apoia os programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico nacionais.

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No entanto, em ofício assinado pelo ministro Paulo Guedes e enviado na quinta-feira, 7, à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o governo decidiu dividir os recursos que iriam integralmente para o Ministério de Ciência e Tecnologia com outros seis ministérios. Na nova formatação, aprovada na quarta mesmo pelos parlamentares, os recursos para o FNDCT caíram para apenas R$ 7,222 milhões – ou seja, apenas 1,10% da proposta original.

O maior beneficiário das mudanças foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que irá receber R$ 252,2 milhões, seguido pela Agricultura e Pecuária com R$ 120 milhões, o Ministério das Comunicações com R$ 100 milhões. A Educação recebeu R$ 50 milhões e a pasta da Cidadania ficou com outros R$ 28 milhões.



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