Financiamento privado de campanhas deveria ser reavaliado, diz Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se posicionou nesta sexta-feira, dia 16, sobre a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que vem provocando polêmica por ter estabelecido um aumento do valor previsto para o fundo eleitoral, entre outros pontos controversos. O texto estabelece que em 2022 os partidos poderão gastar 5,7 bilhões de reais em campanhas eleitorais. Nas últimas eleições, de 2018, esse valor foi de 1,8 bilhão de reais.

“A fonte desses recursos não é saúde, infraestrutura, é a emenda de bancada dos próprios parlamentares”, disse Lira em entrevista exclusiva à EXAME. “Essa questão tem que ser tratada com muita luz e clareza, já que não temos outras fontes de financiamento e sem financiamento não há democracia”.

Lira destacou que o financiamento privado das campanhas políticas poderá ser reavaliado em algum momento. “Esse mecanismo é utilizado com sucesso no mundo todo, mas no Brasil nós passamos por uma fase de tenentismo que acontece de épocas em épocas, e esse assunto ficou marginalizado do processo”, afirmou. O projeto, no entanto, por enquanto está mais na esfera das ideias do que no campo prático. Segundo Lira, hoje a volta do mecanismo de doações de empresas para campanhas não receberia sinal verde dos parlamentares.



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