Governo quer fundo extra-teto para dívida, precatórios e programas sociais

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo para parcelamento de precatórios irá prever a constituição de um fundo alimentado com receitas de privatizações, venda de imóveis e dividendos de estatais, recursos que terão destinação carimbada e ficarão fora do teto de gastos.

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Segundo um integrante do governo com conhecimento direto do assunto, a PEC já foi finalizada no Ministério da Economia. Seu envio ao Congresso pode ocorrer ainda nesta quarta-feira e depende agora de acertos políticos.

Pela redação do texto, os recursos do fundo da PEC dos Precatórios serão destinados ao pagamento da dívida pública (60%), transferência para os mais pobres (20%) e antecipação de pagamentos de precatórios que foram parcelados (20%).

A PEC, que irá prever o parcelamento no pagamento de precatórios, vem como resposta ao crescimento desenfreado nessa conta, comprimindo o espaço para outras despesas sob a regra do teto, incluindo o Bolsa Família e recursos para funcionamento da máquina pública.

Críticos, contudo, avaliam que ela representa uma maneira criativa de o governo aumentar substancialmente os gastos em ano eleitoral ao adotar uma espécie de calote para o pagamento de dívidas –visão que a equipe econômica rechaça.



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