Ibovespa sobe em linha com NY; Petrobras puxa movimento de alta

O sobe nesta sexta-feira, 28, acompanhando o tom positivo do mercado internacional, que segue embalado por dados de forte recuperação da economia americana divulgados na véspera. Às 12h30, o principal índice da B3 subia 0,39% para 124.855 pontos.

Mais cedo, investidores estiveram atentos à divulgação do índice de de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), que subiu 3,6% na comparação anual, em abril. Já o núcleo do PCE anual acelerou de 1,9% para 3,1%. 

Embora tenha ficado levemente acima das expectativas de 2,9%, seus efeitos sobre as perspectivas de inflação foram insuficientes para cessar o bom humor dos investidores.

“O PCE não assustou e isso mostra que estava certa a paciência do Federal Reserve [Fed, banco central americano] em não apertar sua política monetária”, diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe e sócio-proprietário do Grupo Laatus. Refletindo o arrefecimento dos temores de inflação, o índice Nasdaq tem o melhor desempenho entre os três principais do mercado americano. Com maior composição de empresas com teses de crescimento, o Nasdaq é o mais sensível às variações de perspectivas de redução de estímulos.

Na , as da Petrobras (PETR3/PETR4) ajudam a puxar a alta do Ibovespa, chegando a subir mais de 4%, em linha com a valorização do petróleo no mercado internacional. Referência para a política de preço da estatal, o petróleo brent avança pelo sexto pregão consecutivo, acumulando apreciação de quase 5% na semana. 

A melhora de recomendação por parte de analistas do JPMorgan também contribui com a alta da Petrobras. Segundo o banco, o preço-alvo dos papéis estaria em 35,5 reais.

Entre as ações com maio peso no Ibovespa, as do setor financeiro também ajudam na alta do índice, com as ações do Itaú (ITUB4) subindo mais de 1%. Por outro lado, as ações da Vale, com a maior participação no Ibovespa, recuam cerca de 0,7% e pressiona o índice para baixo.

Entre os destaques de queda também estão as ações da Azul (AZUL4), que recuam mais de 3%, com investidores ainda realizando lucros do início da semana, quando os papéis dispararam com os rumores sobre uma possível compra das operações brasileiras da Latam. A GOL (GOLL4), que acompanhou parte do movimento da Azul, também é negociada em queda.

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