Investigação indica que morte de adolescente não foi causada pela vacina

Uma análise feita pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo indica que a morte da adolescente de 16 anos após tomar a vacina da Pfizer não ocorreu em decorrência do imunizante. O óbito foi um dos motivos que levaram o Ministério da Saúde a retirar a recomendação de aplicação de doses para adolescentes entre 12 e 17 anos.

“As análises técnicas indicam que não foi a vacina a causa provável do óbito e sim a doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT)”, diz a nota enviada à imprensa.

Ainda segundo o governo de São Paulo, a PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra covid-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer.

A análise foi feita de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica.

Participaram especialistas em hematologia, cardiologia, infectologia e outros atuantes nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) do estado. Também contribuíram representantes dos municípios de São Bernardo do Campo, Santo André e São Paulo, além do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, explica o infectologista do CVE, Eder Gatti, que coordenou esta investigação e que atua também no Instituto Emílio Ribas.



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