Morto com Covid-19, Nelson Meurer teve prisão domiciliar negada pelo STF

O ex-deputado federal Nelson Meurer, primeiro condenado do Supremo Tribunal Federal na Lava Jato, morreu de covid-19 neste domingo, 12. Em junho, a Segunda Turma da Corte negou pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-parlamentar, que alegou risco de contaminação e complicações causadas pelo novo coronavírus. Por maioria de votos, os ministros rejeitaram o recurso

Meurer foi condenado na Lava Jato a treze anos, nove meses e dez dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele cumpria pena na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no interior do Paraná. A defesa argumentou ao Supremo que ele deveria ser beneficiado pela resolução do Conselho Nacional de Justiça, que prevê a prisão domiciliar a detentos do grupo de risco da covid-19. O ex-deputado tinha diabetes e cardiopatias, segundo a defesa.

O pedido foi negado em abril pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin. Em decisão, o ministro afirmou que a Penitenciária de Francisco Beltrão não registra superlotação e conta com equipe de saúde própria, e apontou que o tratamento médico em domicílio não foi indicado como imprescindível aos cuidados de Meurer.

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