Prefeitura do Rio busca 227 mil na repescagem com ‘escolha’ de vacina

Iniciada em 31 de maio, a vacinação contra a Covid-19 por idade na cidade do Rio se encerrou nesta sexta-feira. Passados 481 dias, o município alcançou 96,8% de sua população vacinável (pessoas com 12 anos ou mais) com pelo menos uma dose da vacina e 61% com a imunização completa. Agora, a prefeitura fará a repescagem para os retardatários — 227 mil cariocas que perderam a data da primeira dose ou da segunda, de acordo com o painel da Covid-19 da prefeitura — com um grande mutirão neste sábado.

Para estimular a imunização, os não vacinados terão direito, inclusive, a uma prática que as autoridades do município sempre condenaram: a escolha de vacina. A Secretaria municipal de Saúde (SMS) deixará que a pessoa opte pela CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer, conforme anunciou o titular da pasta, Daniel Soranz, na entrevista coletiva da divulgação do 38° boletim epidemiológico da cidade, nesta sexta-feira.

— Esta é uma das poucas ocasiões em que teremos todas as três principais vacinas disponíveis nos postos. Quem está com a imunização atrasada poderá escolher qual vacina tomar amanhã excepcionalmente — anunciou Soranz.


A repescagem da primeira dose é para todas as pessoas com 12 anos ou mais, e da segunda, para todas as idades. Neste último caso, a prefeitura espera receber 80 mil atrasados neste sábado. As expectativas esbarram, porém, em outra marca da campanha de imunização: a escassez de vacina. Segundo Soranz, crítico da logística de distribuição de doses pelo Ministério da Saúde, os estoques atuais dos três imunizantes não devem durar mais do que este sábado.

A prática de “escolha” do imunizante foi historicamente criticada pela administração municipal, especialmente em contextos de escassez. No entanto, desde o mês passado, a prefeitura mudou o tom sobre o assunto em ocasiões pontuais, com o objetivo de estimular a vacinação. Foi por esse motivo, por exemplo, que em meados de agosto a secretaria resolveu liberar a aplicação da segunda de Pfizer em quem tomou a primeira de AstraZeneca. Esta decisão também foi decorrente da redução das previsões de entregas de frascos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fabricante do imunizante AstraZeneca no Brasil.



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