Real volta a ter pior desempenho do mundo diante de riscos do país | Invest

O dólar saltou 2% ante o real nesta sexta-feira, 22, na maior alta em quatro meses.

A forte valorização diária foi impulsionada por ordens automáticas de compras após a moeda romper duas resistências técnicas, com ampla incerteza sobre o cenário doméstico diante do atraso na vacinação, dos efeitos econômicos da pandemia e de potenciais aumentos de gastos por causa da crise sanitária.

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No fechamento, o dólar à vista subiu 2,12%, a 5,4778 reais na venda. É a maior valorização percentual diária desde 23 de setembro do ano passado (+2,18%). O patamar é o mais alto desde a taxa de 5,5033 reais marcada no último dia 11.

O ambiente externo mais arisco nesta sexta pesou contra o real, que caiu assim como boa parte de seus pares emergentes. O peso mexicano, por exemplo, cedia 1,1% no fim da tarde.

Mas o “gap” negativo da moeda brasileira persistiu. Enquanto o real se desvalorizou 2,08%, o peso chileno — moeda com o segundo pior desempenho na sessão — se depreciava 1,4%.

“O ativo brasileiro mais surrealmente fora de preço é a moeda”, disse Luiz Fernando Alves, sócio do Fundo Versa. “Com as commodities onde estão, os termos de troca nunca foram tão favoráveis. Temos superávit em conta corrente, reservas, e somos a pior moeda emergente pós-crise. Essa é a melhor ilustração do risco-Bolsonaro“, disse no Twitter.

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