Senado aprova MP que cria o Auxílio Brasil; texto vai para sanção

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira, 2, a medida provisória (MP) que cria o programa de transferência de renda Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. A matéria agora vai para sanção presidencial. A MP foi enviada pelo governo em agosto e precisava ser aprovada pelo Congresso até 7 de dezembro para não perder a validade. 

Os pagamentos do novo benefício começaram a ser feitos em 17 de novembro. O tíquete médio, antes de 189 reais, agora é de 217,18 reais. A intenção do governo é aumentar o auxílio para 400 reais, e, para isso, conta com a PEC dos Precatórios, aprovada pelo Senado também nesta quinta.

A PEC abre um espaço de mais de 100 bilhões de reais no Orçamento, ao postergar o pagamento de parte das dívidas da União e mudar a forma de correção do teto de gastos. A proposta voltou para a Câmara, que analisará mudanças feitas pelos senadores. 

Ao aprovar a MP do Auxílio Brasil, o Senado aprovou alterações feitas na Câmara em relação ao texto enviado pelo governo, como a definição de que não haverá mais o limite de cinco beneficiários por família. Além disso, o benefício poderá ser sacado em dinheiro em agências lotéricas.

O texto também diz que não haverá mais fila de espera para ingressar no programa. Hoje, o governo não é obrigado a incluir todas as famílias que atendam os critérios e há uma fila de cerca de 1,2 milhão de cadastros, pela falta de verbas para incluí-las.

O relator no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), fez apenas um ajuste no texto para incluir uma emenda que ratifica a obrigatoriedade de adequação do programa à Lei de Responsabilidade Fiscal. Se houvesse mudança no mérito da matéria, ela precisaria voltar para a Câmara.



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