Uma questão enganosamente simples: por que os políticos resistem a medir impacto?

Meu colega e amigo, professor Sérgio Lazzarini, fez uma pergunta simples, que sugeriu como pauta para este artigo. “Por que a maioria dos políticos tem resistência em medir o impacto das políticas públicas?”. A simplicidade da questão é propositalmente enganosa. Lazzarini sabe muito; entre tudo, duas coisas: que não são todos, mas a maioria dos políticos que age assim; que me daria um bom trabalho a explicar o porquê de resistirem.

O assunto merece abordagem científica; seria o caso de demonstrar a evidência – “a maioria, de fato, resiste”. Depois, buscar uma boa explicação causal. Fica a dica para uma agenda de pesquisa. Neste espaço, cumpre levantar hipóteses a respeito; delinear, quem sabe, um roteiro para um trabalho mais profundo.

Nos contatos que tenho com novas lideranças políticas, é satisfatório notar que jovens como o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) têm cada vez mais se voltado à necessidade de saber qual a efetividade das políticas que propõem e/ou aprovam em suas casas legislativas. Isso se deve, em grande medida, a sua formação como engenheiro e sua passagem por universidade e cultura estrangeiras – passou pelo mestrado em Políticas Públicas de Oxford, no Reino Unido.

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