World Class 2021: veja quem levou o título de melhor bartender do ano

A mais desafiadora, envolvente e revolucionária edição do World Class Competition, considerado o maior e mais respeitado torneio de coquetelaria do mundo, chegou ao fim nesta quinta-feira, 8. Organizado pela Diageo, líder mundial de bebidas alcoólicas premium, o campeonato precisou mergulhar no universo digital para driblar as dificuldades impostas pela covid-19 e manter a chama da coquetelaria acesa.

O vencedor desta edição, a 12ª, é James Grant, do Canadá, onde trabalhou em alguns dos melhores bares. “Isso é inacreditável, estou muito honrado”, declarou o campeão ao descobrir o resultado. “Chegar à final já foi uma grande conquista, um marco na minha carreira”.

Da final, iniciada no último domingo, 4, participaram 50 bartenders, de diferentes países. O time de jurados, entre os quais Erik Lorincz, que comandou o bar do hotel Savoy, em Londres, e a bartender Giulia Cuccurullo, estava reunido em Madrid, na Espanha. Os competidores interagiram com eles virtualmente, em tempo real, de diversas partes do mundo. A execução dos drinques degustados pelo júri coube a um grupo de mixologistas renomados.

Grant levou a melhor em cinco desafios envolvendo marcas icônicas da Diageo: Johnnie Walker, Tanqueray N° Ten, Ketel One, Don Julio, The Singleton e Talisker. Além de sagrar-se o Bartender do Ano 2021 do World Class, o vencedor poderá rodar o mundo representando as marcas da Diageo Reserve e o próprio torneio, trabalhando ao lado de parceiros comerciais e em eventos culturais relevantes.

World Class

Bianca Lima: brasileira do Wills Bar, de Porto Alegre, disputou a grande final do World Class

Bianca Lima: brasileira do Wills Bar, de Porto Alegre, disputou a grande final do World Class (Felipe Gaieski/Divulgação)

Organizado anualmente, o World Class tem como intuito fomentar a cultura de drinques e elevar o segmento a um novo patamar, similar ao da gastronomia, por exemplo. A competição busca enaltecer a carreira dos participantes oferecendo a eles uma experiência única, que traz reconhecimento imensurável. O objetivo, vale lembrar, não é encontrar o coquetel perfeito — é colocar os holofotes sobre o profissional mais completo e criativo.

A representante do Brasil, Bianca Lima, que comanda o Wills Bar, em Porto Alegre, deu um show de carisma, técnica e energia. Com a experiência de quem trabalhou em bares como Caulí e Mule Mule Muleria, ela superou 140 conterrâneos para chegar à final. Antes dela, só outras duas bartenders brasileiras fizeram o mesmo — Talita Simões, em 2011, e Adriana Pino, em 2018. “Espero encorajar mais mulheres a participar de competições do universo da coquetelaria”, Bianca declarou ao vencer no Brasil.

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