“O jogo mudou para toda a indústria”, afirma presidente da Volkswagen

Depois de dois meses de quarentena do novo coronavírus no Brasil, o retrato da indústria automotiva local parece bem definido: quase nenhuma receita com vendas de veículos novos e muitas contas a pagar. Nem as montadoras mais tradicionais do mercado devem escapar dos efeitos nocivos da crise.

“Quando falta liquidez no mercado, empresas de todos os portes vão lutar pela sobrevivência. O jogo mudou para toda a indústria”, diz Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para América Latina, em entrevista à EXAME.

O executivo argentino chegou ao atual cargo na montadora em 2017, mas já havia passado pela Kimberly-Clark do Brasil no início dos anos 2000. Ele também acumula outras passagens pela Volks e concorrentes, como a Fiat Chrysler. “Vi várias crises no Brasil, mas nenhuma como essa.”

Com a experiência do futebol profissional no currículo – Di Si chegou a integrar a categoria de base do Huracán (Argentina) -, o chefe da Volks na região terá que driblar, literalmente, a forte crise que se desenha para o setor. 

Em 2020, a montadora completa um programa de investimentos da ordem de 7 bilhões de reais no país, mas Di Si conta que a matriz congelou, por ora, os aportes previstos para o restante da região, até que haja uma clareza maior sobre o horizonte da economia mundial.

“Vamos voltar a nos reunir com o conselho mundial da companhia, pois ninguém sabe ainda como será o consumo de automóveis após a pandemia passar.”

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