A espera pelo arcabouço, forte PIB da China, alta do minério e o que mais move o mercado

Após mais um adiamento na véspera, investidores esperam que o texto contendo as regras do novo arcabouço fiscal seja, finalmente, entregue ao Congresso nesta terça-feira, 18. Pelas sinalizações de membros do governo, a entrega não passará de hoje.

A entrega do arcabouço fiscal

Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) afirmou no Twitter que o arcabouço será mesmo entregue nesta terça que “há o clima político para votar a matéria em no máximo 20 dias”.

Ao jornal O Globo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o texto será entregue durante um evento do Ministério da Educação, que contará com as presenças dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. A reunião está marcada para às 9h30, no Palácio do Planalto.

Há grande expectativa entre investidores para os detalhamentos da proposta — que é considerada uma das peças-chave para a continuidade do bom momento do mercado local.

Como o Ibovespa fechou ontem?

O Ibovespa fechou o último pregão em leve queda de 0,25% a 106.016 pontos, após a entrega do novo arcabouço fiscal ter sido mais uma vez adiada. O dólar, que vinha de quatro quedas seguidas, fechou em alta, mas terminou o dia ainda abaixo dos R$ 5.

Mercado internacional

A queda da bolsa brasileira ocorreu na contramão do mercado internacional, que fechou em leve alta. O tom positivo no exterior se estende para esta terça, com investidores digerindo dados mais fortes que o esperado para a economia chinesa. Os números foram divulgados na última noite (no horário de Brasília).

Desempenho dos indicadores às 7h40 (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): + 0,33%
  • S&P 500 futuro (Nova York): + 0,39%
  • Nasdaq futuro (Nova York): + 0,62%
  • FTSE 100 (Londres): + 0,22%
  • DAX (Frankfurt): + 0,54%
  • CAC 40 (Paris): + 0,36%
  • Hang Seng (Hong Kong)*: – 0,33%

PIB da China: dados econômicos surpreendem

O principal destaque ficou com o PIB da China, que terminou o primeiro trimestre com alta anual de 4,5%. O crescimento saiu acima das projeções de mercado, que indicavam uma expansão de 4% no período. No trimestre, o PIB da China cresceu 2,2%.

Dados do varejo e do mercado de trabalho também surpreenderam positivamente os investidores. O desemprego caiu de 5,6% para 5,3%, em março, enquanto as vendas do varejo chinês cresceram em 10,6% frente a março de 2022. A única decepção ficou com a produção industrial, que cresceu 3,9% ante consenso de 4% de alta.

Alta do minério de ferro 

Os dados fortes da economia chinesa ajudaram a impulsionar o preço do minério de ferro, que subiu 2% na bolsa de Dalian, encerrando as negociações na máxima de uma semana, a US$ 114 por tonelada.



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