Novo secretário de ciência, Wizard apoia hidroxicloroquina preventiva

O empresário Carlos Wizard Martins, dono do grupo Sforza, holding que reúne 20 empresas, acaba de retornar de um ano sabático. Nesse período, Wizard e sua esposa se envolveram em um esforço humanitário em Roraima para socorrer refugiados venezuelanos. O casal ajudou mais de 12 mil pessoas a se estabelecer nas regiões Sul e Sudeste do País, aliviando os efeitos da crise migratória na fronteira. 

Durante a missão, o empresário trabalhou junto com o General Eduardo Pazuello, que, há duas semanas, assumiu interinamente o Ministério da Saúde, após a breve passagem de Nelson Teich pela pasta. “Assim que assumiu, o general me telefonou dizendo que precisava da minha colaboração”, afirmou Wizard, em conversa pelo aplicativo Zoom, de Brasília. “Encarei como uma continuidade da minha missão humanitária.”

O empresário acaba de assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde. Entre outras funções, o órgão é responsável pela compra de vacinas e remédios para o novo coronavírus e também de respiradores. Seu trabalho será o de coordenar os esforços de combate à covid-19 e agregar a eficiência privada ao mundo governamental. “Com a minha experiência em negociação, em apenas uma compra, já economizei 100 milhões de reais do orçamento”, enaltece Wizard. 

Ele se refere a um pedido de 10 milhões de testes para covid-19 encomendados de uma empresa chinesa, com sede em Shangai. O valor até então praticado nas compras do ministério era de 37 reais cada, de acordo com o empresário. Wizard já atuava como conselheiro do ministério desde o final de maio e já vinha se reunindo com a equipe do ministro interino

“Consegui um bom contato em Shangai, de uma empresa séria e aprovada pela Anvisa”, relata o empresário. Me venderam os mesmos testes por 27 reais”. Outra iniciativa tomada antes mesmo de assumir o cargo foi a de limitar o valor pago por respiradores a 10 mil reais. Segundo Wizard, havia grande variação de preços sendo praticados, de 5 mil a 30 mil reais. “A vantagem de colocar um teto foi que eliminamos boa parte dos fornecedores estrangeiros e fomentamos a indústria nacional”, afirma. “Hoje, os fabricantes brasileiros conseguem nos fornecer 5 mil respiradores por mês”. 

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