Como aproveitar os benefícios da inteligência artificial numa empresa, um dos principais temas de 2023, de modo a aumentar a produtividade dos funcionários?
Esse foi o tema central da segunda edição do Clube CHRO, uma plataforma da EXAME dedicada ao debate sobre desafios para os CHROs, sigla para Chief Human Resources Officer, uma liderança cada vez mais relevante nas empresas.
A iniciativa tem o apoio da empresa de tecnologia para benefícios corporativos flexíveis Flash e do negócio de escritórios compartilhados WeWork.
A segunda edição do Clube reuniu lideranças dos recursos humanos de 25 empresas num jantar na Casa Dupac, em São Paulo, na última quarta-feira, dia 16 de agosto.
Entre as empresas representadas no evento estavam nomes como:
- Azul
- Braskem
- BTG Pactual
- Comerc Energia
- CCR
- CVC Corp
- Machado Meyer
- Minerva Foods
- Neobpo
- Oxiteno
- Pipefy
- Porto
- Puratos
- Safra
- Suzano
- Volkswagen Financial Services
Além de terem a oportunidade de participar de encontros mensais, os participantes também contarão com conexões virtuais, além de conteúdos exclusivos curados pela EXAME.
Além do networking, contou com um bate-papo com Marcos Sirelli, CTO da Porto, e Izabela Anholett, CTO da EXAME, sobre os desafios e as oportunidades da IA para os negócios.
Como a Porto está usando a IA
A conversa foi mediada por Bruno Leonardo, fundador da Witseed, braço de educação corporativa da EXAME.
Entre os tópicos abordados na conversa estão os usos práticos da tecnologia no dia a dia das empresas.
Sirelli, da Porto, comentou que a seguradora já utiliza a tecnologia no atendimento aos clientes. A inteligência artificial tem a função de organizar as informações rapidamente para um humano ter à mão tudo o que precisar na hora de resolver uma demanda.
“A inteligência artificial serve como um copiloto do humano”, diz Sirelli.
“A ideia é cada vez mais acabar com o ‘só um minutinho’ que os atendentes precisam falar sempre que vão consultar as informações do cliente no cadastro.”
Em outras frentes, a inteligência artificial ajudou também a Porto a acelerar a análise de documentos relevantes.
A tecnologia ajudou, por exemplo, a preencher automaticamente alguns campos dos formulários sobre sinistros.
“Isso reduziu para questão de horas um trabalho que antes levava dias”, diz Sirelli.
Em meio ao debate com a plateia sobre a sobrevivência dos empregos num mundo com uso cada vez mais intensivo de tecnologias como a inteligência artificial, Anholett, da EXAME, argumentou estar no time dos otimistas sobre o assunto.
“Haverá muita oportunidade para quem souber utilizar a inteligência artificial para desempenhar com mais eficiência as suas tarefas”, disse.