Como a incorporadora da família Klabin conquistou o RJ com imóveis de luxo

Há mais de 40 anos, não se via um lançamento de um prédio residencial na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. A construtora e incorporadora Bait quebrou o jejum ao lançar o empreendimento Atlântico Bait no último terreno disponível de frente para praia. Com preços a partir de 32 mil reais o metro quadrado, há plantas de 61 a 126 metros quadrados. Piscina com borda infinita, spa, sauna e ambiente para coworking são outros diferenciais. O preço alto não afastou interessados e todos os 50 apartamentos foram vendidos em três dias.

Esse lançamento é um feito e tanto para uma empresa criada há pouco mais de três anos. O segredo são os sócios da companhia, que vieram da gestora Galt Capital, da família Klabin. Os fundadores são os irmãos David e Amanda Klabin, Eduardo Tkacz, marido da Amanda, e o economista Henrique Blecher, atualmente presidente. 

A gestora, que coordena investimentos de algumas famílias endinheiradas, como a Klabin, buscava diversificar seus investimentos e entrar no mercado imobiliário. “Eles acreditavam na tese que o Brasil, pós-crise econômica, passava por um momento de necessidades de reformas e queda de juros, e que o setor de imóveis se beneficiaria desse movimento”, diz Henrique Blecher, em entrevista à EXAME. Foi assim que surgiu a Bait, como um braço de investimento imobiliário.

Ainda que a gestora Galt e a incorporadora Bait sejam gerenciadas por membros da família Klabin, os dois negócios não têm qualquer relação com a empresa de papel e celulose. Amanda Klabin também atua no conselho da Klabin Papel e Celulose. “A Bait é uma diversificação dos investimentos da família e há outros investidores envolvidos”, afirma o presidente.

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