Correios: chega o Dia D da privatização da estatal de 98 mil funcionários

Poucas vezes uma estatal ocupou tanto o foco do debate político. Com cerca de 98.000 funcionários, os Correios constituem a maior empresa empregadora do setor público no país, o que por si só bastaria para explicar as celeumas em torno de sua privatização.

Com um delicado equilíbrio financeiro, a estatal foi incluída no plano de desestatizações do governo – e se tornou uma das estrelas do programa. Agora, cabe aos parlamentares decidir o futuro da empresa: a privatização dos Correios, que está na pauta de votação do Congresso nesta quinta-feira, 5.

Mas a bola está em campo e o jogo ainda pode virar contra o governo. Com sindicatos influentes, representantes dos servidores da estatal vêm intensificando o lobby no Parlamento. A disputa, agora, é pelo Centrão. Nos últimos dias, os sindicatos da categoria se reuniram com deputados de partidos como o PMDB e PTB, em um corpo a corpo intenso.

A Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) fez uma ampla campanha contra a privatização em diversos estados – e deve convocar um protesto em frente ao Congresso nesta quinta, 5, contra o projeto de lei que acaba com o monopólio dos Correios sobre o serviço postal.

Nos bastidores, a perspectiva é que o governo conta com a maioria, embora por um placar relativamente apertado, com as legendas de oposiçao firmes na defesa de uma maior participação do Estado na economia – e a preservação dos empregos públicos. O posicionamento do Centrão deverá definir o jogo.



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