Guedes desistiu de incluir palácio em leilão, dizem Alerj e governo do RJ

O Palácio Capanema não deve mais ser incluído no “feirão” de imóveis do ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo autoridades do Rio de Janeiro. Tanto o governador Cláudio Castro (PL) quanto o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT), disseram na manhã desta quarta-feira, 18, que o governo federal teria desistido da ideia. A intenção de leiloar o prédio para a iniciativa privada repercutiu negativamente e mobilizou pessoas e associações ligadas à Cultura, à arquitetura e ao patrimônio histórico.

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Castro e Ceciliano se reuniram com representantes desses setores para discutir a possibilidade de comprarem o palácio, dividindo os gastos pela metade. A proposta partiu do petista, incomodado com o que considerou um descaso do carioca Guedes com um dos edifícios mais importantes da ex-capital federal. Símbolo da arquitetura moderna brasileira, o Capanema já foi sede dos ministérios da Educação e da Saúde.

“A boa notícia é que, segundo interlocutores do governo do Estado com o governo federal, a possibilidade da venda no leilão está suspensa. A informação é de que o ministro Paulo Guedes vai tirar o palácio do leilão”, anunciou Ceciliano após sair da reunião. “É fundamental a defesa do patrimônio do Estado do Rio, em especial na área de Cultura. O governador está em parceria com a Assembleia para buscar uma solução não só para o Capanema, como também para outros imóveis de relevância cultural para o Rio de Janeiro.”

Castro aproveitará uma ida a Brasília na quinta-feira – planejada para tratar de outros assuntos – para abordar o Capanema. Ele disse que acolheu a reivindicação de Ceciliano de adquirir o palácio caso o governo federal insista em vendê-lo. “Não adianta, por ideologia, a gente ou vender tudo ou deixar tudo como está. Essa questão do equilíbrio é fundamental para darmos destinação a esses imóveis”, apontou.



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