Imposto global pode abrir caminho para mais regulações internacionais

O acordo fechado pelo G7, grupo composto pelos sete países desenvolvidos com as maiores economias do mundo, por um imposto corporativo global sobre multinacionais, pode significar o início de um período de maior cooperação entre países em torno de regulações que hoje são tratadas de forma heterogênea no mundo. A avaliação é do pesquisador associado de economia aplicada do Ibre, da FGV, Manoel Pires.

Segundo o economista, a cooperação em torno do tributo pode ser repetida no futuro em discussões de temas como sustentabilidade, comércio internacional e segurança digital. “Essa iniciativa do G7, em particular dos Estados Unidos, encerra um período de medidas de caráter muito individual entre os principais países”, afirma.

O pesquisador avalia que os temas vinham sofrendo retrocessos em função da falta de cooperação internacional. “Muito em função do esvaziamento que a mudança de postura dos Estados Unidos com Trump tinha provocado”, diz.

No comunicado em que anunciou o apoio, o G7 se comprometeu a trabalhar para melhorar a coordenação internacional entre os formuladores de políticas financeiras e de saúde globais.

O grupo de países concordou em apoiar um imposto global que tributará empresas em pelo menos 15% para reduzir o impacto de operações contábeis que grandes empresas mundiais realizam hoje para evitar a taxação nos países em que operam.



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