Infraestrutura prevê 50 leilões com R$ 165,5 bi em investimentos em 2022

O Ministério da Infraestrutura prevê para o próximo ano o leilão de 50 ativos, com previsão de mais 165,5 bilhões de reais em investimentos. O número ultrapassa o total de investimentos contratados em concessões feitas pela pasta entre 2019 e 2021, que ficaram em 89 bilhões de reais.

Os números foram divulgados em balanço nesta segunda-feira pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Entre os ativos que a pasta prevê leiloar em 2022 estão os 16 aeroportos da sétima e última rodada de concessões aeroportuárias, mais dois terminais que serão relicitados (Viracopos-SP e São Gonçalo do Amarante-RN). Nesse setor, a previsão é de movimentar 13,4 bilhões de reais em investimentos.

Entre os aeroportos que serão concedidos, estão Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo.

No setor de rodovias, o ministério quer realizar 14 concessões, que envolvem 8.800 quilômetros de estrada e 81,6 bilhões de reais em investimentos. Entre os projetos estão a BR-381/262 (MG/ES), a BR-116/493 (Rio-Valadares), os seis lotes de rodovias no Paraná, a BR-040/495/MG/RJ, entre outras.

Para a área de ferrovias, a pasta prevê contratar 55,79 bilhões de reais em investimentos, a partir de duas renovações de contratos e da concessão da Ferrogrão.

No setor de portos, a pasta quer promover duas grandes desestatizações: da Companhia Docas do Espírito Santos (Codesa) e do Porto Organizado de Santos.

“Vai ser o país com a infraestrutura mais privada do mundo, porque nós vamos ter portos privatizados, aeroportos concedidos, quase metade da malha rodoviária federal concedida, ferrovias autorizadas, saneamento concedido ou privatizado, energia tanto na transmissão quanto na distribuição também nas mãos da iniciativa privada. Ou seja, todos os setores da infraestrutura terão uma participação pelo menos expressiva da iniciativa privada”, disse o ministro.

Segundo Tarcísio, a participação da iniciativa privada irá diminuir o desemprego, aumentar a sustentabilidade da infraestrutura brasileira e tornar o setor mais produtivo.



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