Mesmo com comércio aberto, PR não arrecadou R$ 1,6 bi em ICMS

Mesmo com comércio aberto, PR não arrecadou R$ 1,6 bi em ICMS

De março a junho, período da pandemia da Covid-19, o Estado deixou de arrecadar R$ 1,614 bilhão com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do boletim conjuntural divulgado nesta sexta-feira (19) pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes.

Maio registrou a maior queda na arrecadação, de R$ 776 milhões, ou 29,9% inferior a maio de 2019. Em abril a perda foi de R$ 434 milhões, ou 16,5% menor. Em março, no início das restrições provocadas pela pandemia da Covid-19, as receitas caíram R$ 169 milhões (-6,3%), e em junho já atingiu de R$ 233 milhões (-12,2%). Incluindo no cálculo os meses de janeiro e fevereiro, a perda de arrecadação fica um pouco menor. Mesmo assim está 8,8% abaixo das receitas de igual período do ano passado, já com a correção pelo IPCA.

Segundo análise de técnicos do Estado, há uma estimativa de queda de receitas de mais de R$ 3 bilhões em 2020 no Paraná. Apenas parte das perdas do Estado deve ser compensada com ajuda do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus. O Paraná já recebeu a primeira de quatro parcelas de um total de R$ 1,7 bilhão (uso livre) e cerca de R$ 3,2 milhões da cota destinada a ações exclusivas na saúde pública.

As perdas mais expressivas em maio foram no setor de combustíveis que teve queda de 60,9%, o que representa R$ 381,3 milhões e no setor automotivo que teve redução de 56,8%, o equivalente a R$ 112,5 milhões.

As quedas na primeira quinzena desse mês impactaram o setor automotivo com queda de 39,7%, o equivalente a R$ 72,1 milhões, e serviços que teve redução de 31,3%, o que representa R$ 58,2 milhões. Outros sete setores analisados também sofreram queda.

Segundo o balanço da atividade econômica por emissões de nota fiscal, entre 1º e 14 de junho o comércio varejista paranaense operou com 89,9% do nível de antes da pandemia, resultado similar da indústria de alimentos (87,7%). Os setores que ainda estão com desempenho inferior são comércio atacadista (72,3%) e outras atividades da indústria (77,4%).

Repórter Vanessa Fernandes com informações da AEN

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