Muito acima da inflação: etanol, café e gás lideram alta de preços em 2021

Se a inflação geral no Brasil já bateu recordes em 2021, alguns grupos específicos ficaram ainda mais caros nos últimos 12 meses. Com uma tempestade perfeita nos cenários interno e externo, o IPCA, principal métrica inflacionária, fechou o ano em 10,06% — a maior alta desde 2015 e uma das maiores desde o início do Plano Real, em 1994.

A alta dos combustíveis, da gasolina ao gás de cozinha, liderou os aumentos de preço no ano (veja a lista no fim da página).

Ao todo, o grupo de combustíveis para veículos subiu quase 50%, enquanto os combustíveis domésticos subiram 36%. 

Variações nos combustíveis são especialmente importantes porque impactam toda a cadeia de produção e logística, fazendo subir o preço de outros produtos e serviços.

A energia elétrica residencial, que subiu mais de 20% em 2021 puxada tanto pelo aumento do combustível (necessário para as termelétricas) quanto pela crise hídrica, também entra nessa conta, impactando os custos de produção em toda a cadeia.

Assim, dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, que mede o IPCA, os que mais impactaram no aumento recorde em 2021 foram Transportes, com a alta de 49,02% no preço dos combustíveis no ano e Habitação, grupo que inclui a alta de 21,21% na energia elétrica, além de Alimentos e Bebidas.



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