Nunes Marques intima Kalil a cumprir decisão de liberar cultos e missas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques intimou, na madrugada deste domingo, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a cumprir “com máxima urgência” a decisão que permite celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, durante a pandemia do coronavírus.

O prefeito tem 24 horas para esclarecer “as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei”. A Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais foi acionada para garantir o cumprimento da liminar em caso de “resistência da autoridade municipal ou de seus funcionários”.

A intimação foi feita após Kalil afirmar em uma rede social que não iria cumprir a decisão de liberar a abertura dos templos. Após a postagem, o prefeito virou alvo de críticas e ataques nas redes sociais.

“Em Belo Horizonte, acompanhamos o plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu o prefeito da capital mineira no Twitter.

No sábado, Nunes Marques decidira que igrejas e templos podem realizar cerimônias, com 25% de suas ocupações, uma vez que, para ele, a proibição delas por estados e municípios poderia ferir a liberdade religiosa garantida pela Constituição.

A decisão foi dada por Nunes Marques no pior momento da pandemia no país. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil ultrapassou neste sábado a marca de 330 mil mortes por covid-19. Apenas nas últimas 24 horas, 1.987 pessoas morreram da doença.

Grandes aglomerações, como festas e cultos religiosos, são apontados por infectologistas como ambientes propícios à transmissão do coronavírus.

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