O grande medo dos millennials e da geração Z no Brasil: ficar desempregada

Com mais de um ano de pandemia, as novas gerações — conhecidas como millennials e geração Z — estão mais ansiosas, estressadas e preocupadas com o desemprego no Brasil. Eles também acreditam que o mundo está em um caminho de inflexão sobre questões ambientais, desigualdade e racismo.

A edição mais recente do estudo global “Millennials e Geração Z”, da Deloitte, traz dados sobre como essas gerações estão se transformando, o quanto se sentem responsáveis por questões da sociedade e o que esperam das empresas e instituições para impulsionar mudanças ao redor do mundo.

“Vemos essas gerações com mais envolvimento nas questões públicas, alinhamento de gastos, nas escolhas de carreira que reflitam seus valores e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes. Elas trazem uma maneira de pensar e agir diferentes, mas os valores permanecem firmes, sustentando seus idealismos e o papel de que as empresas têm o dever de fazer mais para ajudar a sociedade. O momento é ideal para as organizações e instituições se adaptarem e se transformarem para atender a essas necessidades.”, aponta Marcos Olliver, sócio líder da área de talentos da Deloitte .

Altos níveis de estresse e ansiedade

Mais da metade dos participantes do estudo — de ambas as gerações — disseram que se sentem estressados na maior parte do tempo. O futuro financeiro de longo prazo, o bem-estar familiar e as perspectivas de emprego são as três causas mais comuns de estresse das gerações. Para a geração Z, os principais fatores de estresse são sobre empregos/perspectivas de carreira e o futuro financeiro de longo prazo. Já para os millennials, o motivo acaba sendo a situação financeira pessoal.

O estresse e a ansiedade são predominantes no local de trabalho, e os esforços dos empregadores pela saúde mental são vistos como inadequados. Mesmo com 52% dos millennials no Brasil não se sentindo à vontade para conversar com seus empregadores sobre o estresse causado pela pandemia, em comparação com a média global, a geração parece um pouco mais aberta com seus chefes sobre o assunto. Entretanto, a maioria sente que seus superiores ainda podem fazer mais em relação ao apoio do bem-estar mental dos funcionários. Os millennials, mais do que a geração Z no Brasil, se sentem ainda menos apoiados por seus líderes.

A “flexibilidade/adaptabilidade” foi apontada por todos como fator mais importante para o sucesso das empresas. “Promover conexões de trabalho mais abertas e inclusivas em que as pessoas se sintam confortáveis falando sobre estresse, ansiedade ou outros desafios de saúde mental que estão enfrentando, é fundamental. Atualmente se tornou mais importante a criação de um local de trabalho que apoie o bem-estar dos funcionários.”, afirma Olliver.



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