Privatizem a Cedae: 5 pontos que explicam porque adiar o leilão é péssimo

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O leilão de concessão dos serviços da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) deve ocorrer nesta sexta-feira, 30. A realização do processo licitatório para a privatização da estatal foi centro de um embate entre a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e o governo do Estado na quinta-feira, 29. Depois que a Alerj aprovou um decreto que suspendia o leilão, o governo do Rio determinou que irá mantê-lo hoje e considerou inválida a decisão da Casa Legislativa.

É esperado para o dia de hoje que novas liminares judiciais tentem suspender a realização do leilão de venda. Isso acarretaria em mais um adiamento do processo que pretende aumentar os investimentos no abastecimento de água e tratamento de esgoto no Estado do Rio – e a longo prazo universalizar o acesso da população nas áreas da concessão aos serviços da empresa.

O plano de licitação, elaborado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), prevê a divisão da área de concessão em quatro blocos e exigirá investimentos de R$ 30 bilhões durante os 35 anos de contrato. Cerca de R$ 25 bilhões desse recurso terão de ser aplicados na universalização dos serviços nos primeiros 12 anos de concessão, e R$ 12 bilhões nos primeiros cinco anos.

A privatização da Cedae se arrasta desde 2016, quando a discussão sobre a concessão da companhia iniciou na Alerj. A lei que autorizou a privatização passou a vigorar em março de 2017, mas sofreu revezes nos anos seguintes. A retomada da discussão ocorreu no ano passado, com a edição de um decreto do Executivo pelo governador do Rio, Claudio Castro.



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