Renda Fixa com rentabilidade de mais de 30% faz investidores abandonarem a Bolsa de Valores; entenda

Já imaginou obter uma rentabilidade de mais de 30% ao ano investindo em um título como o Tesouro Direto, um dos mais seguros do país? Apesar de parecer loucura, isso já aconteceu há alguns anos e, segundo especialistas, está prestes a acontecer de novo.

Apesar de muitos investidores acreditarem que só é possível obter altos ganhos com investimentos em renda variável, o cenário econômico brasileiro e global tem nos provado o contrário. 

A Taxa Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira) aumentou de 2%, em março de 2020, para 13,75%, neste mês. E como vários rendimentos de produtos da renda fixa acompanham a Taxa Selic, muitos investidores têm colocado rentabilidades de mais de dois dígitos no bolso investindo em uma das opções mais seguras e conservadoras do mercado financeiro.

Existe um momento certo para cada investimento. Hoje, com uma inflação acumulada de 12 meses que chegou a 11,89%, mas que pode apresentar tendência de queda, estamos diante de uma oportunidade única para investir em renda fixa. 

Mas, afinal, o que isso tudo significa na prática e por que essa é uma grande oportunidade?

Até o fim desse texto, você entenderá como funciona a renda fixa, por que essa é uma grande oportunidade e como investir nos títulos certos para obter altos ganhos. Confira:

Como funciona a Renda Fixa?

A renda fixa é qualquer tipo de investimento que possui regras de remuneração definidas no momento da aplicação no título. Na prática, todo título de renda fixa funciona como um empréstimo (seja para o banco, para o governo ou para uma corretora, por exemplo), ou seja, você ‘empresta’ o seu dinheiro para alguma instituição com uma regra de remuneração pré-definida e recebe o pagamento do empréstimo com o passar do tempo.

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No entanto, existem diferentes tipos de investimento quando falamos de renda fixa. São eles:

  • CDB (Crédito de Depósito Bancário): São títulos de renda fixa emitidos por bancos para captar recursos. Nessa opção, o seu empréstimo estará financiando ações de curto prazo dos bancos e é o tipo mais comum de empréstimo bancário. Para essa modalidade, é necessário o pagamento de tributação, através da tabela regressiva de I.R. 
  • LCI (Letra de crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): São títulos que, diferente do CDB, financiam atividades específicas, como o sistema imobiliário e o agronegócio. Nessa opção, os rendimentos são isentos de imposto de renda.
  • Títulos do Tesouro: São títulos em que o beneficiário do empréstimo é o governo e o destino do financiamento são as dívidas públicas. Nessa modalidade, existem 3 tipos de empréstimo: pré-fixado, pós-fixado e indexado à inflação. Diferente dos títulos de crédito privado, os títulos do tesouro podem ser vendidos a qualquer momento.
  • Debêntures: São títulos de dívida emitido por empresas privadas e, geralmente, de capital aberto. Vale lembrar que essa opção não é coberta pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e, por isso, são investimentos de maior risco. 
  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas): Com risco de crédito superior a debêntures, esses títulos são do tipo securitizado. Na prática, uma securitizadora trabalha juntando diversos recebíveis (de fornecedores e clientes diferentes) e, quem comprou os CRIs, recebe esses pagamentos ao longo do tempo. No entanto, por serem diferentes fornecedores e clientes, é mais difícil mensurar o risco de crédito do título.

Em relação às regras de remuneração, temos os pós-fixados (atrelados a uma taxa que muda diariamente, CDI), os prefixados (com uma taxa de retorno anual determinada na compra do ativo) e os indexados à inflação (em que o ativo será corrigido pela inflação + um prêmio).

Com a alta dos juros, a maior janela de oportunidades da renda fixa está aberta.  Saiba como escolher os títulos certos para aproveitar esse momento!

Afinal, por que estamos diante da maior oportunidade na Renda Fixa dos últimos anos?

Apesar de sempre ouvirmos que os maiores rendimentos estão na Bolsa de Valores, como falamos anteriormente, o momento hoje é de taxas de juros altas (SELIC) e de uma inflação elevada.

Nos últimos 2 anos, o mundo passou por um período de atividade econômica desacelerada devido aos fechamentos parciais da economia global, que afetaram a oferta de produtos. Ao mesmo tempo, vários governos aumentaram a oferta monetária, a fim de oferecer auxílio àqueles que não podiam trabalhar.

A combinação da baixa oferta com muito dinheiro sendo injetado na economia levou os preços às alturas. Não é à toa que os índices inflacionários estão batendo recordes no mundo todo. É o caso dos EUA, que registrou o maior índice inflacionário dos últimos 41 anos em julho deste ano.

Para conter a inflação, fica a cargo do Banco Central utilizar um instrumento de política monetária clássico, que é elevar a taxa básica de juros (Selic). Ao fazer isso, o Banco Central acaba ‘encarecendo’ o dinheiro, diminuindo a procura por crédito e, consequentemente, desacelerando a economia.

Na prática, por estarmos perto do final do ciclo de alta de juros – e de um possível ciclo de queda -, os títulos de renda fixa, como os prefixados e atrelados ao IPCA tendem a se valorizar.

No entanto, engana-se quem pensa que investir em renda fixa é sempre seguro e garantia de bons retornos. É necessário, acima de tudo, que você entenda quais são as opções de investimento, em que momento dos ciclos econômicos cada um deles pode ser mais rentável e, principalmente, em quais títulos vale a pena investir.

Como escolher os melhores títulos para investir?

Para ajudar o investidor a encontrar e aproveitar as oportunidades ainda disponíveis da renda fixa, a EXAME e o BTG Pactual prepararam a Masterclass Gratuita “A Janela da Renda Fixa”. 

Marcada para acontecer no dia 11 de agosto, às 19h30, a aula será comandada por Frederico Khouri, especialista em renda fixa e Associate Director na área de Credit research do BTG Pactual. Para participar, basta se cadastrar gratuitamente clicando aqui. 

Na aula, o investidor entenderá:

  • Como se proteger da inflação utilizando a renda fixa;
  • Como encontrar os títulos certos de renda fixa;
  • Como fugir das armadilhas dos títulos ruins;
  • Como montar uma carteira com alto rendimento para os próximos anos;
  • Como aumentar os ganhos dentro da renda fixa sem aumentar o risco
  • Onde está de verdade a oportunidade de renda fixa agora!

Com anos de experiência no mercado financeiro, Khouri é responsável pelas análises de ofertas primárias e mercado secundário de ativos de crédito privado corporativo, além de análises para crédito privado bancário. 

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