O desejo de aparecer bem na foto e fazer sucesso nas redes sociais aumentou a busca por procedimentos faciais cirúrgicos e estéticos. As redes sociais, com as selfies e centenas de fotos divulgadas diariamente em canais digitais, aumentam a demanda por nos consultórios de cirurgia plástica Curitiba.
O Brasil ocupa o segundo lugar mundial em números de cirurgias plásticas, atrás apenas dos EUA.
De acordo com dados coletados em 2017 e divulgados pela Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva (AAFPRS), 55% dos pacientes afirmaram que sair bem na foto era uma das justificativas para realizar a cirurgia plástica.
A Academia de cirurgia facial plástica e reconstrutiva aponta que 55% das cirurgias realizadas na face, em 2017, foram em pacientes que queriam parecer mais bonitos em selfies, quatro vezes mais do que o registrado em 2013.
O cirurgião plástico de Curitiba, Adel Bark Junior, conta que no último ano – entre 2017 e 2018 – o número de procedimentos faciais aumentou 12 % em sua Clínica, passando de 120 para 134 cirurgias faciais realizadas.
Para que se tenha ideia, em 2018 ele fez 20% a mais de cirurgias para correção do nariz (rinoplastias), 16% a mais de cirurgias para correção de pálpebras (bleferoplastia) e os números só crescem em 2019.
“Muitas pessoas associam a cirurgia plástica a melhora da imagem exterior e da autoestima. Em nossa clinica dizemos aos pacientes que a mudança deve ocorrer primeiramente de dentro para fora, já que desta forma o procedimento médico será apenas um dos fatores que contribuirá aumento da confiança em si mesmo”, afirma Adel.
Ele conta que muitos dos seus pacientes passam a se expor mais após realizar um procedimento estético ou cirúrgico. “Recebemos diariamente fotos de pacientes e depoimentos de como sua vida mudou depois da cirurgia”, diz.
Entre os procedimentos mais requisitados em sua Clínica estão o rejuvenescimento facial – lifiting, botox, rinoplastia, lipo de papada, bleferoplastia, otoplastia e a harmonização facial.
“A harmonização facial é um conjunto de procedimentos combinados para melhorar a harmonia do rosto, transformando os traços ao tratar o envelhecimento facial, caracterizado pela perda da elasticidade da pele, queda dos tecidos, músculos e gordura”, explica.
Segundo ele, a harmonização é indicada para quem quer tratar rugas, linhas de expressão, olheiras e papadas, com a possibilidade de também incluir o aumento dos lábios. “A associação de procedimentos minimamente invasivos, planejada de forma personalizada, permite melhorar a aparência, de forma natural, sem exageros, elevando a autoestima”, reforça.
A maior procura pela hamonização facial é de pessoas jovens que se preocupam com o envelhecimento e de homens e mulheres acima de 60 anos que lutam contra os sinais do envelhecimento.
“Não se trata apenas de vaidade. Estudos revelam que melhor a percepção com a autoimagem, melhor será o cuidado do idoso com saúde, alimentação, socialização e atividade física. A cirurgia adequada identifica os traços naturais e trabalha na estética e rejuvenescimento, mantendo as características próprias e fazendo com que a pessoa tenha mais vontade de se cuidar”, ressalta o cirurgião plástico.
No entanto, é fundamental consultar sempre um dermatologista ou cirurgião plástico antes de realizar qualquer procedimento facial.
