Ricardo Coutinho: PF busca ex-governador da Paraíba e mais 16 por desvio de R$ 134 milhões

Ricardo Coutinho, do PSB, teve seu nome a incluído na difusão vermelha da Interpol, por estar fora do país

Rio de Janeiro — O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) é alvo de mandado de prisão preventiva na Operação Calvário, deflagrada na manhã desta terça-feira (17) pela Polícia Federal, na Paraíba.

A PF investiga o desvio de recursos públicos destinados a saúde por meio de fraudes em licitações e em concurso público, corrupção e irregularidades no financiamento de campanhas e o superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.

A Polícia Federal diz que um agente político, que ocupou cargo de alto escalão no executivo estadual, encontra-se fora do país, e que foi solicitada a inclusão do seu nome na difusão vermelha da Interpol, mas não cita o nome do ex-governador.

A PF, o Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União (CGU) apuram o desvio de R$ 134,2 milhões, sendo R$ 120 milhões que teriam sido destinados a políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.

De acordo com as investigações da PF, organizações sociais organizaram uma rede de prestadores de serviços terceirizados e de fornecedores, com a celebração de contratos com sobre-preço na gestão dos Hospitais de Trauma, de Mamanguape, e o Metropolitano em Santa Rita.

Segundo a PF, para se blindar da fiscalização do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, a organização pagou vantagens indevidas, valendo-se de contratos de “advocacia preventiva” ou contratos de “advocacia por êxito”, para ocultar ou dissimular a natureza, origem, disposição e movimentação dos valores.

A defesa do ex-governador ainda não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal.

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