Arrecadação deve sofrer impacto da segunda onda da pandemia, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta segunda-feira, 22, o aumento de 4,2% na arrecadação tributária em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2020, mas deixou claro que os números devem piorar a partir da segunda quinzena de março, como reflexo da nova onda da pandemia de covid-19. A estratégia para retomar a atividade econômica, segundo ele, é a vacinação em massa, principalmente dos grupos mais vulneráveis da população. 

Em entrevista coletiva virtual, Guedes mencionou outros dados positivos recentes, além da arrecadação, como o resultado da atividade econômica, divulgado pelo Banco Central na semana passada. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) teve alta de 1,04% em janeiro em relação a dezembro de 2020. “Veio o dobro do esperado, mostrando que a economia brasileira estava em plena recuperação após o tombo inicial”, comentou. 

Além disso, lembrou o ministro, o país teve uma boa sinalização com os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgado no último dia 16, que mostrou a criação de 260.000 vagas formais em janeiro. “E, agora, a Receita Federal anunciando 127,7 bilhões de reais de arrecadação em fevereiro, 4% de crescimento real sobre fevereiro do ano passado”, comemorou.

O problema é que as boas notícias só sinalizarão uma trajetória positiva se o Brasil contornar a segunda onda da pandemia, o que exige vacinação em massa, afirmou Guedes. “Daí para a frente, com esse recrudescimento da pandemia, essa nova pancada na economia brasileira, é evidente que devemos sofrer algum impacto já no mês de abril, na segunda quinzena de março”, disse.

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