Bolsonaristas entram com processo para desfiliação do PSL por justa causa

Parlamentares alegam que houve perseguição e discriminação contra deputados alinhados ao presidente Jair Bolsonaro durante a crise na legenda

Deputados do PSL entraram com um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a desfiliação do partido por justa causa. No documento, os parlamentares alegam que houve perseguição e discriminação contra deputados alinhados ao presidente Jair Bolsonaro  durante a crise na legenda.

A ação declaratória teve a assinatura de 26 deputados e elenca acontecimentos que, segundo os parlamentares, explicam a justa causa. Os deputados alegam que sofreram perseguição, “grave discriminação política pessoal” e uma tentativa da legenda de instrumentalizar sanções disciplinares durante a crise que dividiu o partido. Se os deputados vencerem o processo,  podem sair da legenda sem perder os mandatos.

“A perseguição intentada contra os Deputados Federais que permaneceram aliados ao Presidente da República demonstra o claro viés discriminatório do Partido, que compôs um Conselho de Ética que tem por finalidade disfarçar a decisão já tomada para aplicar punições aos Deputados”, diz a ação.

Os parlamentares ainda pedem que o TSE colha depoimentos do presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE) e de quatro deputados que assinaram o pedido, Caroline de Toni (SC), Filipe Barros (PR), Bia Kicis (DF) e Carla Zambelli (SP), que justificou o pedido, no Twitter, dizendo que era o “mínimo” que poderia fazer após a crise no partido.

“25 outros deputados e eu acabamos de ingressar com Ação Declaratória de Justa Causa para Desfiliação Partidária, sem perda de mandato. Depois de terem feito dois pedidos de CASSAÇÃO DO MEU MANDATO e terem sacaneado diversos colegas, era o mínimo que podíamos fazer.”

O documento é assinado pelos deputados:

  • Bibo Nunes (RS)
  • Alê Silva (MG)
  • Aline Sleutjes (PR)
  • Bia Kicis (DF)
  • Carla Zambelli (SP)
  • Carlos Jordy (RJ)
  • Caroline de Toni (SC)
  • Daniel Freitas (SC)
  • Daniel Silveira (RJ)
  • Eduardo Bolsonaro (SP)
  • Léo Motta (MG)
  • General Girão (RN)
  • Major Fabiana (RJ)
  • Filipe Barros (PR)
  • Junior Amaral (MG)
  • Hélio Lopes (RJ)
  • Coronel Chrisóstomo (RO)
  • Guiga Peixoto (SP)
  • Dr. Luiz Ovando (MS)
  • Coronel Armando (SC)
  • Luiz Lima (RJ)
  • Luiz Phelipe de Orléans e Bragança (SP)
  • Márcio Labre (RJ)
  • Sanderson (RS)
  • Vitor Hugo (GO).

Os advogados Marcello Dias de Paula e Admar Gonzaga assinam a peça. Gonzaga também está trabalhando para a criação da legenda Aliança Pelo Brasil com o presidente Jair Bolsonaro.

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