Bradesco divulga resultado e pode reforçar momento de incumbentes

O Bradesco (BBDC4) divulga o seu resultado do terceiro trimestre nesta quinta-feira, dia 4, depois do fechamento do mercado, em meio à expectativa de analistas de que os seus números corroborem o momento de reação dos grandes bancos do país, chamados de incumbentes.

Santander (SANB11) e Itaú Unibanco (ITUB4), este na noite de quarta-feira, apresentaram números que superaram as projeções de analistas de mercado.

Para o Bradesco, analistas aguardam a reação na margem financeira e um avanço mais forte na carteira de crédito, a exemplo do que ocorreu com o Itaú, além de números atualizados de crescimento acelerado em suas iniciativas digitais, entre as quais o Next e o Digio.

É hora de voltar a nas dos grandes bancos? Descubra com as análises do BTG Pactual digital

A ação do Itaú foi em novembro a mais recomendada por analistas de 17 bancos e corretoras consultados pela EXAME Invest, o que leva em conta justamente as perspectivas favoráveis para o papel, ainda que a queda acumulada no ano seja próxima de 20%.

“Quando vimos os números do Santander Brasil […], nossa conclusão foi que era um bom começo para os bancos incumbentes no terceiro trimestre. Depois do Itaú Unibanco, estamos ainda mais confiantes”, escreveram os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Pauro, em relatório do BTG Pactual (BPAC11).

Os analistas destacaram o líquido ajustado “forte” de 6,8 bilhões de reais do Itaú, com avanço de 4% contra o segundo trimestre e de 35% no ano vs ano. O número superou em 8% as projeções dos analistas, ajudado por receitas mais fortes, além de NII (margem líquida com juros), tarifas e seguros acima das expectativas.

O retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido médio anualizado subiu para 19,7%, acima dos 18,9% três meses antes e com alta mais expressiva em relação aos 15,7% um ano antes.

É uma reação que acontece depois de um período desafiador para as instituições. O setor foi um dos que mais sofreram com os efeitos causados pela pandemia e o aumento da concorrência com bancos digitais.

Juros mais baixos — os menores da história do país –, margens em queda, provisões em alta para o eventual aumento da inadimplência, houve uma combinação de fatores que derrubou o resultados dos incumbentes.

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