Brasil vive um “teatro da desinfecção” com coronavírus. Como as empresas podem mudar isso

“O coronavírus está no ar — há foco demais nas superfícies”. É com esse título, à primeira vista óbvio, que a revista Nature publicou neste mês um editorial reiterando como o novo coronavírus, sobretudo com as novas variantes mais contagiosas, exige um esforço amplo para evitar o contágio pelo ar. O debate envolve governos, indivíduos e, também, empresas. No Brasil, onde as variantes já foram encontradas, como podemos evitar que as novas cepas se espalhem de forma descontrolada?

O Brasil chegou a mais de duas semanas seguidas com média móvel de óbitos em mais de 1.000 mortes, uma triste marca similar aos piores momentos da pandemia em 2020. Não há, por ora, sinal algum de que a tendência esteja em queda. Enquanto isso, o país tem mais de 82,5 milhões de pessoas dentro da força de trabalho e com alguma ocupação, segundo os dados trimestrais do IBGE. Uma parte ínfima delas, menos de 10%, está em home office.

“São pessoas que se deslocam, usam o transporte público para ir ao trabalho, interagem com outras. Então, o que as empresas estabelecem como regras para evitar o contágio é parte importante do esforço da sociedade contra a covid-19”, diz Marcelo Gomes, coordenador do Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz, e que vem monitorando a alta de casos de covid-19 desde o começo da pandemia.

“Há uma série de ações que podemos tomar, cada um no seu âmbito: governos, empresas e indivíduos. Nenhuma delas tem capacidade de sozinha erradicar ou frear os contágios, mas esses grupos precisam trabalhar em conjunto”, diz.



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