brMalls: Squadra e Aliansce vão renovar parte relevante do conselho

A assembleia de acionistas da brMalls de amanhã vai trazer muita novidade. O conselho de administração da companhia, bem no meio de uma discussão sobre combinação, vai passar por uma mudança de composição liderada, até o momento, pela gestora Squadra e pela própria Aliansce. Cada qual tem 10% do capital da empresa, só que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) limitou o voto da Aliansce à metade do que possui: 4,99% do capital.

A Squadra solicitou que a votação da assembleia seja feita pelo sistema de voto múltiplo e indicou dois nomes: um dos gestores da casa, João Vianna, e Vitor José Azevedo Marques, da consultoria Viságio. A Aliansce tem pelo menos um nome já escolhido: o ex-ministro Milton Seligman, que também foi executivo na Ambev. Pode ser que um novo nome ainda seja apresentado.

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Formalmente, a Squadra já fez a solicitação à brMalls, de inclusão dos nomes, mas a Aliansce ainda não. Com voto múltiplo, é possível inclusive apresentar sugestão de membros na própria assembleia, prevista para começar às 14 horas.

Resta saber qual o tamanho da mudança. Aqui cabe lembrar que a brMalls deve seguir como companhia independente, ainda que a fusão com a Aliansce seja aprovada, por um período relevante, já será necessária aprovação do Cade. Por isso, a administração da empresa está preocupada que ao menos parte continue na formação. O conselho atual tem sete membros. A chapa apresentada pela empresa para a assembleia mantém cinco dos atuais nomes.

Fusão

O atual conselho de administração precisa comunicar até o fim desta quinta-feira sua decisão a respeito da proposta de combinação com a Aliansce. Já está definido que será feita a convocação da assembleia para votar a fusão, nas condições até o momento definidas: R$ 1,25 bilhão em dinheiro e uma união na qual a base atual de acionistas de brMalls representará 55,2% da companhia resultante.

Apesar de o conselho da brMalls ter sofrido críticas durante o processo, é preciso registrar que essa atual condição é 18% maior do que a primeira oferta, feita em janeiro. Há grande expectativa que o colegiado recomende a transação (mas ninguém fala em unanimidade até o momento), o que facilitaria o processo em especial porque os estrangeiros são influenciados pelas recomendações de voto feitas pela assessoria americana ISS — e a tradição é sugerir aprovação de transações nas quais que o conselho da empresa dá o seu aval.

 

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