Empresários acreditam que aumento do ITBI será ruim para o setor imobiliário em Curitiba

Foto: Arnaldo Alves / AENotícias

Entre as medidas do pacote de ajuste fiscal da Prefeitura de Curitiba, está um aumento da alíquota do ITBI, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imobiliários, que passaria de 2,4% para 2,7% no financiamento de imóveis entre R$ 140 mil e R$ 300 mil. O ITBI é pago em todas as transações imobiliárias, em bens novos ou usados, e é pago à vista, para garantir o registro do novo proprietário.

Para Marcelo Gonçalves, diretor de relações institucionais da Ademi-PR, a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, o aumento do ITBI vai impactar de forma negativa o setor, que já não vive um bom momento em razão da crise econômica. Atualmente, cerca de 40% do estoque de imóveis novos em Curitiba está na faixa de preço que sofrerá aumento do imposto.

O aumento do ITBI, segundo o diretor, vai impactar principalmente o comprador. Ele acredita que muitas pessoas podem desistir do negócio por não ter condições de pagar o imposto. De acordo com Marcelo Gonçalves, os imóveis na faixa de R$ 140 a 300 mil são considerados mais econômicos e, muitas vezes, representam a primeira moradia de uma família.

O pacote de ajuste fiscal já está na Câmara Municipal. São doze medidas para reequilibrar as finanças do município, já que, segundo a Prefeitura, a dívida herdada da gestão anterior seria superior a R$ 1 bilhão. O pacote vai tramitar sem regime de urgência e a previsão é de chegar ao Plenário da Câmara em, no máximo, dois meses.

Repórter Tabata Viapiana

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