Entrega diária de 1 milhão de doses da Pfizer será rotina até o fim do ano

A megaoperação de 13 dias que a Pfizer/BioNTech montou para entregar 1 milhão de doses de vacina contra a covid-19 por dia desde a última terça-feira, 20, será uma rotina na distribuição do laboratório até o fim do ano. A previsão foi revelada por Lucila Mouro, diretora de vacinas da Pfizer Brasil, em entrevista exclusiva à EXAME.

“O nosso status quo vai ser agora de megaoperação porque o número de doses, que vai ser entregue em agosto e em setembro, e também nos últimos três meses do ano, vai seguir esse volume muito parecido, com média semanal muito parecida com o que vamos viver nessas próximas duas semanas”, disse Lucila Mouro em entrevista.

Até o momento, o laboratório já entregou ao Brasil mais de 19 milhões de doses. E para acelerar ainda mais o processo de entregas, montou uma megaoperação para enviar mais de 13 milhões de vacinas em duas semanas, até o dia 1⁰ de agosto. Essa entrega em volume milionário é um teste para transportar diariamente o montante contratado pelo governo brasileiro.

O Ministério da Saúde fechou dois contratos para a compra de vacinas com a Pfizer. O primeiro contempla 100 milhões de doses até o fim de setembro, e o segundo, com mais 100 milhões de doses, com entregas no último trimestre de 2021.

“Estamos muito confiantes com tudo o que desenvolvemos até agora, além das parcerias com todas as entidades. Já temos mais de 800 milhões de doses entregues em mais de 100 países e uma taxa de efetividade de entrega de 99%”, ressalta Lucila Mouro.

A primeira megaentrega é feita via aeroporto de Viracopos, em Campinas, e as vacinas vêm da fábrica da Pfizer em Kalamazoo, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Elas então são transportadas até Miami, e depois em um voo direto ao Brasil. Em território nacional, o imunizante é transportado ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, para ser enviado aos estados.

A partir de agosto, as doses podem vir da fábrica que fica em Puurs, na Bélgica. A Pfizer não descarta a possibilidade de receber autorização de importar a vacina de outras plantas espalhadas pelo mundo.



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