Inflação sobe 0,95% em novembro e atinge 10,74% em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), uma das principais métricas da inflação no Brasil, fechou em 0,95% no mês de novembro, segundo divulgado nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação é a maior para o mês desde 2015.

No acumulado de 12 meses até novembro, a alta do índice é de 10,74%, a maior alta no período desde 2003. No ano até aqui, isto é, entre janeiro e novembro, o IPCA subiu 9,26%.

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O IPCA vem em uma trajetória de altas bruscas nos últimos meses, em meio à subida de preços de combustíveis no mercado internacional, crise hídrica que impactou a energia elétrica e preços dos alimentos que já vinham de altas do ano passado.

O choque de oferta mundo afora diante da pandemia da covid-19, como a falta de insumos para a indústria, também colabora negativamente.

 (Arte/via Flourish/Exame)

Em novembro, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para o IPCA tiveram alta.

A maior variação (3,35%) e o maior impacto vieram dos Transportes, segundo o IBGE, frente que é afetada sobretudo pela alta dos combustíveis.

O preço da gasolina teve o maior impacto individual na alta do IPCA, com preços subindo 7,38%. A trajetória de alta acontece com todos os combustíveis de veículos e domésticos:

  • Em 12 meses, a gasolina acumula alta de 50,78%;
  • O etanol subiu 69,40% em 12 meses, a maior alta de um item individual no período;
  • Já o diesel subiu 49,56% desde novembro passado;
  • O gás de botijão subiu 38,88%.

Nos grupos gerais, o segundo maior impacto foi da Habitação (alta de 1,03%), que já vinha em alta no mês anterior, reflexo da alta do gás doméstico. Já Alimentação e Bebidas, grupo que vinha tendo forte alta em 2020 e no começo de 2021, teve queda em novembro (-0,04%), assim como Saúde e cuidados pessoais.



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