A transformação digital ganhou outro ritmo após o surgimento da covid-19 pela necessidade de manter as atividades em meio ao distanciamento social. Na saúde não foi diferente e logo vieram as consultas por telemedicina e o surgimento de ferramentas que possibilitam tratar remotamente os pacientes.
Outro movimento importante foi a migração para a nuvem do aplicativo do Ministério da Saúde, o ConecteSUS, em tempo recorde. A Embratel foi a empresa escolhida, por licitação, para fazer a implantação do sistema.
“Algo que faríamos em nove meses ficou pronto em semanas”, conta Maria Teresa Azevedo Lima, diretora-executiva para governo da Embratel.
Com a implantação, mais de 250 milhões de certificados de vacinas passaram a ser consultados pelo smartphone.
“O ministério tem um volume enorme de informações a armazenar, enviadas por estados, municípios, hospitais e unidades de atendimento do SUS. O armazenamento e a análise destes dados contribuem para a melhor gestão da saúde pública”, explica a diretora.
Com o app ConecteSUS, hoje qualquer cidadão pode ter acesso aos registros de vacinação contra a covid-19 pelo celular, documento exigido em alguns locais e também para viagens.
Exames realizados pelo paciente na rede pública e o histórico da medicação que usou também ficam disponíveis no app.
“A cloud tem características que ajudam muito, como flexibilidade, escalabilidade e segurança. Ao levar a Rede Nacional de Dados em Saúde e o ConecteSUS para a nuvem, o ministério ganha ferramentas de gestão e o usuário do SUS tem acesso às suas informações”, explica Maria Teresa, que vê os processos digitais ganhando ainda mais força com o 5G.
“Estamos agora no limiar de um novo momento. A Claro saiu vitoriosa em vários lotes de frequência leiloados e está comprometida em implantar a estrutura do 5G no Brasil”, diz a executiva.
Leitos inteligentes
A Embratel trabalha agora em um outro projeto na área de saúde. Desta vez, o que está em teste é o uso do 5G para conectar e monitorar leitos de UTI no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
“Com o 5G, a medicina deve avançar com o uso de robôs no atendimento médico e no acompanhamento de pacientes. Será uma oportunidade enorme para democratizar o acesso à saúde do cidadão que em qualquer lugar do país poderá ter acesso a especialistas e medicina de ponta”, afirma Maria Teresa.
Acompanhe, a seguir, o case de Embratel apresentado durante o Fórum EXAME: Infraestrutura, Cidades e Investimentos: