Por que o Bradesco não está mais tão animado com Submarino e Magalu

As ações de varejistas com operações no comércio eletrônico, como Via Varejo, Magazine Luiza e Lojas Americanas estão entre as maiores altas da bolsa de valores do último mês. Mesmo assim, o Bradesco acaba de rebaixar a recomendação para o Magalu e a B2W, dona da Americanas.com e Submarino.com, de compra para neutro. A corrida desacelerou?

O Bradesco acredita que a pandemia e a imposição de quarentena no país aceleraram em poucas semanas processos no comércio eletrônico que levariam até três anos para acontecer, o que levou as líderes do comércio eletrônico a crescer na Bolsa. 

Segundo estimativas do Bradesco, o comércio eletrônico deve representar quase 10% das vendas totais em 2020, proporção esperada para apenas 2023 antes da pandemia do novo coronavírus. Não apenas as vendas pela internet cresceram com o fechamento das lojas físicas. Varejistas investiram em itens de maior recorrência, como alimentos e bebidas e produtos de higiene, o que garante uma fidelização maior dos clientes. 

Se em 2015 o mercado de comércio eletrônico brasileiro chegou a 48,4 bilhões de reais e a 4,6% do mercado, cinco anos depois o mercado deve chegar a 123,7 bilhões de reais e a participação de 9,5% nas vendas. Por isso, depois de uma queda no mês de março, as ações da Magalu tiveram alta de 65%, Mercado Livre de 74%, B2W em 91% e Via Varejo em 135%.

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