PR: ICMS tem pequena recuperação, mas ainda há perda

PR: ICMS tem pequena recuperação, mas ainda há perda

A arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo do Estado e termômetro da movimentação econômica, apresentou uma pequena reação em julho. A arrecadação foi de R$ 2,59 bilhões, um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2019.

O número, porém, ainda é insuficiente para reverter as perdas ocasionadas pela pandemia no acumulado do ano, que chegam a R$ 1,47 bilhão, segundo o governo do Estado. No recorte entre março e julho, que mostra um panorama mais fiel dos impactos da crise gerada pela Covid-19 sobre o Tesouro do Estado, a queda está na casa dos R$ 1,72 bilhão.

Os dados constam no boletim conjuntural elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes para medir os impactos da crise sobre as contas públicas e a sociedade. O documento foi publicado nesta quinta-feira (06/08).

Numa avaliação setorial, que engloba os nove principais grupos da economia, houve altas de arrecadação nos setores da agricultura (31,7%), indústria (13,8%), comércio varejista (8,7%), combustíveis (7,2%) e comércio atacadista (4,4%). As variações negativas ficaram nos segmentos automotivo (-13,8%), de energia (-12,8%) e bebidas (-1,2%).

O setor de combustíveis, que responde por cerca de 22% de todo ICMS arrecadado no Paraná, apresentou redução significativa no segundo trimestre, resultado da queda tanto na quantidade de litros vendida quanto nos preços. A redução média é de aproximadamente R$ 40 milhões por semana.

O boletim traz também um cenário ajustado do ICMS, com os valores recolhidos por empresas de combustíveis redistribuídos de acordo com as vendas do mês anterior – o que reduz a volatilidade causada por questões operacionais e variação cambial. Embora não afete o resultado acumulado, nesse quadro julho registrou queda de 4,8%.

EMPRESAS EM FUNCIONAMENTO – O número de empresas que deixaram de operar devido às regras mais rígidas sobre o comércio e as atividades não essenciais despencou na última semana de julho. No total do Estado, o percentual de empresas que emitiram ao menos um documento fiscal (NF-e ou NFC-e), o que as caracterizam como ativas, chegou a 98% – o maior desde o início da série avaliada pelo Boletim, no início de março.

Em todo o Paraná, apenas 2.667 empresas (1.799 inseridas no Simples Nacional e 868 no Regime Normal) seguiam fechadas na semana passada. Durante o período de restrição mais rígida, nas duas primeiras semanas de julho, 12,6 mil estabelecimentos haviam paralisado suas atividades.

Em diversos municípios o índice de empresas em funcionamento voltou a 100%. Enquanto Curitiba registrou um percentual de 92% entre os dias 27 e 31/07, Foz do Iguaçu registrou o mais baixo percentual de empresas ativas: 88%.

Da Redação com Assessoria de Comunicação

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