Queiroga diz que evento adverso não é razão para não vacinar

 Depois de decidir suspender a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos contra Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a vacinação em Nova York mesmo em caso de ocorrência de alguns eventos adversos.

Na semana passada, depois de pedido do presidente Jair Bolsonaro, Queiroga disse que a vacinação nessa faixa etária deveria ser suspensa.

Em uma entrevista confusa, em que misturou o episódio da morte de uma adolescente em São Paulo com supostas suspeitas sobre as vacinas para essa faixa etária, Queiroga afirmou que os Estados correram demais com a vacinação e ela não deveria ser mantida para os adolescentes.

Já nesta segunda, em entrevista a jornalistas em Nova York, onde está acompanhando o presidente Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Queiroga afirmou que a existência de eventos adversos não é motivo para não vacinar.

“Brasil já vacinou mais de 3,5 milhões de adolescentes. A gente teve um efeito adverso e a mim cabe avaliar esses efeitos adversos da vacina. Eles existem e não são motivos para suspender campanha de vacinação ou relativizar seus benefícios, mas a autoridade sanitária tem que avaliar esses casos até para que faça as notificações devidas”, afirmou.



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