STF julga impasse tributário que envolve ICMS. Entenda o caso

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A inclusão do ICMS na base de cálculo dos tributos federais PIS e Cofins recolhidos de empresas foi considerada inconstitucional em 2017. Desde então, um impasse sobre como a decisão impactará o recolhimento de impostos impede que a medida comece a valer. Nesta quarta-feira, 12, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode finalmente iniciar o julgamento que definirá quais valores e por qual período, se apenas a partir da decisão que virá, ou retroativamente, as empresas estarão isentas do tributo. A sessão está marcada para começar às 14h.

Chamada de “tese do século” por tributaristas, a discussão está no STF desde 1998. Agora, após a decisão de 2017 que excluiu o tributo da base de cálculo do PIS e da Cofins, o Supremo definirá se o imposto a ser retirado da conta é o total declarado na nota fiscal o destacado , ou apenas o recolhido, ou seja, o pago diretamente pelo contribuinte, que subtrai alíquotas já cobradas em outras etapas da cadeia.

Além disso, o tribunal define se a isenção passa a valer apenas a partir de agora ou se valores pagos em anos anteriores do imposto considerado inconstitucional serão ressarcidos, possivelmente em forma de crédito da União às empresas para o abatimento de pagamentos de outros impostos futuros.

O resultado que sairá do julgamento mexe tanto com as contas do governo federal, que perderá uma fonte importante de arrecadação, quanto das empresas, que serão desoneradas. O que está em jogo é o quanto será deduzido.



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