CPI aprova quebra de sigilo de Ricardo Barros, líder do governo

A CPI da Covid no Senado aprovou, nesta terça-feira, a quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo da Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) e adiou a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, em seu primeiro dia de sessão depois do recesso do Congresso.

Barros teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo o deputado Luís Miranda (DEM-DF), como envolvido nas irregularidades nas negociações da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, representado na época pela empresa Precisa Medicamentos.

Segundo Miranda, ao contar ao presidente Jair Bolsonaro sobre as pressões que seu irmão, o servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda, estava sofrendo para liberar a compra da Covaxin — que ainda não tinha aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e era o valor mais alto entre as vacinas compradas pelo ministério —, ouviu de Bolsonaro que era “esquema” de Barros.

O líder do governo nega as acusações e tem cobrado os senadores para ser ouvido. Seu depoimento está marcado para a próxima semana, mas os senadores queriam ter em mãos as quebras de sigilo antes de ouvi-lo.

Em meio as mais de uma centena de requerimentos aprovados, estão também as quebras de sigilos de sites e blogs bolsonaristas e seus autores, acusados de divulgarem informações falsas sobre a pandemia.

O requerimento sobre a rádio Jovem Pan, que estava incluído nesse grupo, foi retirado pelo relator, senador Renan Calheiros.

Também foi retirado de pauta um dos requerimentos mais polêmicos, o da convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O ministro ocupava a Casa Civil até abril deste e coordenou o grupo ministerial de combate à Covid-19.



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