Depois de Arezzo, Schutz também vai começar a vender roupas femininas

A Schutz anunciou, nesta terça-feira, que irá além dos calçados para estrear no universo do vestuário feminino. O anúncio segue os passos, ao menos em estratégia, da aquisição anunciada pelo grupo Arezzo&Co mais cedo nesta terça-feira, da marca Carol Bassi, que atua no mesmo segmento. Apesar de coincidentes, os anúncios não refletem trabalho conjunto entre as marcas para desenvolver novas coleções.

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No caso da Schutz, as roupas devem ser desenvolvidas pela própria marca junto à designer Cacá Garcia, que agora também é diretora de estilo da linha de vestuário da marca, e a estimativa é a de que essa nova vertical represente 25% da receita nos próximos dois anos, chegando à metade do faturamento em 2026.

A primeira coleção deve ser lançada em março do ano que vem, mas as conversas para que o projeto saísse do papel já estavam acontecendo desde junho deste ano. Ao todo, serão 300 SKUs (referências de produto), divididas em várias linhas, que vão desde peças em jeans até camisaria, malhas e alfaiataria. O tíquete médio está em torno de 590 reais. A ideia inicial surgiu após uma parceria para uma coleção menor com a atriz Marina Ruy Barbosa, que foi um sucesso. Em seguida, a marca rodou uma pesquisa com cerca de 10% da base de usuárias (classificadas como heavy users, com tíquete médio em média duas vezes maior do que o das demais) e concluiu que a busca por uma linha de roupas teria forte aderência com as compradoras.

A coleção será vendida tanto no e-commerce da Schutz, com entrega para todo o Brasil, quanto em duas lojas físicas da marca: a que está localizada no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, e a da rua Oscar Freire, em São Paulo. Além disso, franqueados poderão vender as peças nas demais localidades, utilizando o próprio sistema da Schutz, mesmo sem ter estoque local.

Do ponto de vista de marca, a coleção ainda atende ao apelo sustentável que ganha cada vez mais espaço na moda. Para desenvolver a coleção, a Schutz contou com aproximadamente 70% dos fornecedores certificados pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX) e acredita que também será possível cumprir uma função de responsabilidade também no uso das roupas — já que a coleção deve ter ampla variedade de modelagens. 

Para além dos atributos de marca reforçados com a nova vertical, a Schutz também decidiu investir no segmento pelo potencial de rentabilidade que deve trazer ao longo dos próximos anos. “A gente estudou e viu que o mercado endereçável de roupas é duas vezes maior que o de calçados, um setor de 15 bilhões de reais. Por isso, decidimos investir e esperamos que a vertical seja responsável por 25% da receita da empresa nos próximos dois anos, chegando a 50% em 2026”, diz Milena Penteado, diretora da Schutz na Arezzo&Co, à EXAME. Hoje, a parte de vestuário dentro do grupo corresponde a 18% do faturamento da companhia, contando com as marcas adquiridas pela Arezzo&Co.



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