Reação ao Copom e Petrobras, estreia da Raízen e o que mais move o mercado

O mercado internacional inicia esta quinta-feira, 5, com o apetite por risco predominando nas bolsas de valores, que avançam em meio à agenda de resultados do segundo trimestre e à espera de divulgações macroeconômicas. 

No mercado de futuros americano, o S&P 500 sobe 0,25%, após a frustração com dados do ADP de variação de empregos privados terem levado o índice para o negativo no último pregão. 

Nesta quinta, investidores devem retomar as atenções para o ritmo do mercado de trabalho americano, com a divulgação dos pedidos semanais de seguro desemprego. Previsto para às 9h30, o mercado espera por 384.000 pedidos. Em três das últimas quatro semanas, os números surpreenderam para cima. 

Na Europa, o Stoxx 600 caminha para seu quarto recorde consecutivo, enquanto investidores repercutem a alta acima do esperado de encomendas da indústria alemã e aguardam pela decisão de juros do Banco da Inglaterra (BC do Reino Unido). A expectativa é de manutenção da taxa atual de 0,10%. 

Copom

Na última noite foi a vez do Brasil definir sua taxa de juros, com o Comitê de Política Monetária (Copom) optando por uma alta de 1 ponto percentual. A decisão foi em linha com as expectativas do mercado, assim como o comunicado mais duro por parte do Banco Central. 

Com objetivo de elevar os juros para um patamar “acima do neutro”, o Copom sinalizou mais uma alta de 1 ponto percentual na próxima reunião, em setembro, e destacou o caráter “persistente” da inflação.

Com estimativas de IPCA para 2022 acima do centro da meta, a decisão e a postura mais dura do BC foram agraciadas pelo mercado, que via o movimento como necessário para a ancoragem das expectativas de inflação. 

A alta de juro tende a beneficiar o real, que teve um dos melhores desempenhos da véspera, apesar do cenário de aversão ao risco no mercado de câmbio.

Raízen

Na , as da Raízen (RAÌZ4) estreiam nesta quinta, após a empresa ter feito o maior IPO da América Latina neste ano, movimentando 6,9 bilhões de reais. Do total arrecadado, a empresa espera utilizar 80% no aumento da produção de produtos renováveis e em sua capacidade de comercialização. Os outros 15% devem ficar com investimentos em logística e os 5% restantes devem ser usados para maior eficiência dos parques de bioenergia

Apesar do grande volume, a oferta saiu no piso da faixa indicativa, a 7,40 reais. Após a precificação da oferta, a Cosan (CSAN3), que tem participação na Raízen, ficou entre as piores quedas do último pregão, com desvalorização de 4%. 

Petrobras

Ao longo do pregão, investidores irão repercutir o resultado da Petrobras (PETR3/PETR4), que saiu na noite de ontem. No segundo trimestre, a estatal teve líquido de 42,86 bilhões de reais ante o consenso da Bloomberg de 29,41 milhões de reais. A empresa ainda superou as estimativas em Ebidta, que ficou em 61 bilhões de reais, e em suas vendas de 110,71 bilhões de reais. Com o forte resultado, as ADRs da Petrobras disparam 10,5% no pré-mercado americano. 

Balanços

Recheada de resultados, a última noite ainda contou com os resultados da Braskem (BRKM5), Totvs (TOTS3), Sinqia (SQIA3), Banco do Brasil (BBAS3), Tegma (TEGM3), BR Properties (BRPR3), Quero-Quero (LJQQ3) e AES Brasil (AESB3). 

Está previsto para esta noite os balanços de BK Brasil (BKBR3), Eneva (ENEV3), Engie (EGIE3), Hering (HGTX3), JSHF (JSHF3), Ouro Fino (OFSA3), São Carlos (SCAR3), Tenda (TEND3) e Tupy (TUPY3).

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