O home office pós-quarentena pode gerar uma crise na Faria Lima?

O mercado imobiliário comercial tem pela frente não apenas o desafio de evitar o contágio dos ocupantes pelo novo coronavírus, mas trazer de volta empresas e trabalhadores que se acostumaram a evitar trânsito e o transporte público lotado, além de ter adequado a equipe e o trabalho ao home office.

Diversas empresas já anunciaram planos de tornar o home office uma política permanente. Essa mudança de mentalidade sobre a organização do trabalho dentro do escritório e o trabalho remoto pode gerar um baque no mercado imobiliário. É o que acredita a consultoria imobiliária Buildings, especializada no segmento corporativo.

A previsão é de que sejam devolvidos, até o final do ano, 73,9 mil metros quadrados em imóveis classe A em São Paulo e que a taxa de vacância suba para 16,5%. “Já existe um grande volume de devoluções. São empresas como a Nextel, que está devolvendo 11.258 m²; Latam, que está devolvendo 3.980m², e Creditas, que está devolvendo 3.160m²”, avalia Fernando Didziakas, sócio da Buildings.

A expectativa é que os dados do segundo trimestre ainda não sejam tão impactados pelas devoluções, pois diversas delas acontecerão no terceiro trimestre em diante, já que o processo de devolução também é um processo um pouco demorado, dependendo do período restante e condições estabelecidas no contrato.

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